As vacinas são consideradas como uma das grandes conquistas da humanidade na busca por mais saúde e qualidade de vida. Salvam vidas todos os dias há quase 2 séculos
A poliomielite, ou paralisia infantil, foi erradicada das Américas na década de 90 e em pouco tempo será erradicada em todo o mundo.
A varíola está extinta do planeta desde a década de 70. O sarampo, meningite surgem em surtos controláveis quando existem políticas públicas e de cobertura vacinal a toda população.
Muitas pessoas optam pela “não vacinação” e deixam seus filhos e a si próprio sem proteção contra as diversas doenças graves que podem levar ao óbito como: meningite, pneumonia, hepatite, caxumba, coqueluche, tétano, rubéola, catapora, tuberculose ou câncer de pênis, de laringe ou de colo de útero entre outros.
“VACINAS PODEM CAUSAR AUTISMO”.
NÃO. Em 1998 foi publicado um estudo em que o autor relacionava a vacina contra Sarampo, Caxumba e Rubéola (SCR) ao autismo. Isso criou um reboliço no mundo e por conta deste estudo muitas pessoas recusaram vacinar seus filhos, com medo das consequências. No entanto, este estudo foi criticado pela comunidade científica em relação aos seus aspectos metodológicos e foi retirado da revista; fato inusitado, que nunca havia acontecido antes. Estudo posteriores provaram definitivamente que NÃO há relação entre autismo e vacinas.
“ALGUMAS VACINAS CONTÊM MERCÚRIO, QUE PREJUDICA O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL”.
É MITO. Um composto de mercúrio, utilizado para conservar algumas vacinas chamado timerosal, foi relacionado a danos neurológicos, dentre os quais o autismo. No entanto, estudos observaram que o composto mercurial neurotóxico é o metilmercúrio. O timerosal contém o etilmercúrio, não relacionado a comprometimento cerebral.
Portanto, as vacinas NÃO comprometem o cérebro.
“AS VACINAS ENFRAQUECEM O SISTEMA IMUNOLÓGICO. É MELHOR TER A PRÓPRIA DOENÇA”.
Não. Só para lembrar, a pneumonia causada pelo vírus do sarampo era uma das principais causas de mortalidade infantil.
As vacinas não “enfraquecem” o sistema imunológico. Exigem, isto sim, uma reação do organismo.
Este argumento não se auto-sustenta, deixar uma criança exposta a uma doença potencialmente fatal como as meningites bacterianas, por exemplo, para que os “sobreviventes” adquiram imunidade.
“AS VACINAS TÊM EFEITOS COLATERAIS”.
SIM, É VERDADE. Os sintomas mais comuns, após a administração das vacinas, são: febre, mal-estar ou dores pelo corpo, no entanto, as doenças causam tudo isso e muito mais, podendo levar a morte, em muitos casos.
Por isso, estes efeitos não contraindicam a vacinação.
Algumas pessoas podem, sim, desenvolver outros efeitos colaterais mais raros e como o próprio nome diz, não justificam a não vacinação da maioria.
Fonte: G1 – Você tem medo de vacina
http://g1.globo.com/bemestar/blog/doutora-ana-responde/post/voce-tem-medo-de-vacinas.html
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